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A mostrar mensagens de outubro, 2017

Parabéns, minha filha!

Nasceu-te um(a) Filho(a) Nasceu-te um filho. Não conhecerás,  jamais, a extrema solidão da vida.  Se a não chegaste a conhecer, se a vida  ta não mostrou - já não conhecerás  a dor terrível de a saber escondida  até no puro amor. E esquecerás,  se alguma vez adivinhaste a paz  traiçoeira de estar só, a pressentida,  leve e distante imagem que ilumina  uma paisagem mais distante ainda.  Já nenhum astro te será fatal.  E quando a Sorte julgue que domina,  ou mesmo a Morte, se a alegria finda  - ri-te de ambas, que um(a) filh(a) é imortal.  Jorge de Sena, in 'Visão Perpétua'  

7!

7! É o número da perfeição 7! Representa a totalidade cíclica 7! É o número de virtudes humanas 7! Simboliza a renovação 7! São os graus da perfeição 7! Hierarquias angelicais 7! As pétalas das rosas 7! As esferas celestes 7! Dia de descanso de Deus 7! O coroamento da criação 7! O número de anos quem animas a minha vida. Neste dia em que fazes 7 anos, desejo-te, minha querida filha, as sete virtudes humanas: que sejas rica em esperança; que tenhas força para ultrapassar as dificuldades; que sejas prudente nas tuas atitudes; que tenhas amor que te ilumine a vida; que sejas justa e que o mundo seja justo contigo; que tenhas a temperança necessária ao equilíbrio; e que sejas uma mulher de fé. Mas se te desejo as virtudes humanas, não posso deixar de te desejar as 7 virtudes divinas: que sejas casta enquanto e quando quiseres; que tenhas a generosidade no coração para ajudar quem necessita; que sejas moderada nos desejos e nas ações; que f

Parabéns, filha!

Vendo-a Sorrir (A minha filha) Filha, quando sorris, iluminas a casa           Dum celeste esplendor. A alegria é na infância o que na ave é asa           E perfume na flor. Ó doirada alegria, ó virgindade santa           Do sorriso infantil! Quando o teu lábio ri, filha, a minha alma canta           Todo o poema de Abril. Ao ver esse sorriso, ó filha, se concentro           Em ti o meu olhar, Engolfa-se-me o céu azul pela alma dentro           Com pombas a voar. Sou o Sol que agoniza, e tu, meu anjo loiro,           És o Sol que se eleva. Inunda-me de luz, sorri, polvilha de oiro           O meu manto de treva! Guerra Junqueiro, in 'Poesias Dispersas'