DESRADICALIZAR Opinião | 11/02/2022 08:00
As redes sociais são locais cada vez menos propícios a bons debates e diálogos. No confronto político e ideológico, as redes são utilizadas essencialmente para propaganda e reprodução de chavões, bem como para campanhas negras contra determinados indivíduos e/ou instituições. Veja-se a campanha negra do PS, que teve uma brutal eficácia em colar Rui Rio ao Chega, promovendo o voto útil da esquerda (fosse radical ou moderada) - e do próprio centro - em António Costa. Como é evidente, foi uma tramoia, mas foi uma tramoia bem urdida e eficaz. Mas, aqui ou ali, ainda é possível ter um ou outro diálogo ou debate interessantes. Foi o que me aconteceu esta semana, no perfil de Facebook de um amigo, onde todos os intervenientes apresentaram as suas ideias e contestaram as dos outros, com elevação, respeito e argumentação válida e inteligente. E foi isso o “leit motiv” para este meu artigo. Aí discutíamos o perigo que o Chega eventualmente representaria para a democracia portuguesa e se teria