UNIÃO EUROPEIA E MIGRAÇÕES: O QUE NOS DISTINGUE? Opinião | 28/06/2018 08:50
Entre hoje e amanhã terá lugar um Conselho Europeu, em Bruxelas, onde os líderes europeus deverão tentar encontrar soluções para a crise migratória que assola a Europa. Sabemos que esta iniciativa apenas se deve ao atual clima de tensão e de desconfiança que existe entre diversos países, nomeadamente entre Malta e Itália, decorrente do jogo do empurra em que Roma e Valeta se envolveram, por conta do Aquarius primeiro, e, agora, do Lifeline, um outro navio que transporta mais de 200 migrantes e que nenhum porto italiano ou maltês aceita receber. Aliás, junto à Sicília está o Alexander Maersk, cheio de refugiados, que também ainda não obteve autorização para acostagem e desembarque. É, portanto, oportuna esta iniciativa e devia-se constituir como uma oportunidade para que a União Europeia defina onde se quer posicionar no que a estas crises diz respeito. Até porque não são uma tendência passageira. Com alargamento dos conflitos e dos movimentos terroristas que se embrenham c