OS PARTIDOS DO SISTEMA SÃO UMA TRETA, MAS HÁ MELHOR? Opinião | 21/02/2019
Frequentemente, ouvimos comentadores, jornalistas, empresários, dirigentes associativos e corporativos e até o anónimo cidadão queixarem-se da fraca qualidade dos políticos portugueses, bem como do imobilismo e da reprodução de hábitos e vícios antigos pelos partidos “do sistema”. A teoria generalizada defende que os partidos estão absolutamente capturados por caciques, que dominam exércitos de apparatchiks, que outra coisa não sabem fazer a não ser parasitar o Estado. Uma horda que apenas serve para alimentar e engordar a sua própria clientela, de forma a perpetuar-se no poder. Defendem a necessidade de maior participação, a renovação de quadros políticos. Sublinham os constrangimentos criados pelos partidos políticos à participação cidadã e independente. Afirmam que não faltam mulheres e homens, nas empresas, nas associações, nas universidades, com qualidade inquestionável e competências excecionais, mas que não se interessam por política porque esta está refém dos partid