Raríssimas vezes assistimos a tanta indecência
Opinião | 15/12/2017 08:03 Dezembro é o mês da Festa, da celebração do amor, da alegria, da família. Mas este dezembro de 2017 foi também o mês em que fomos confrontados com algumas das piores indecências que proliferam na sociedade portuguesa. Descobrimos uma igreja - que se diz universal – que a partir de um lar que alojou várias crianças roubadas às mães, dinamizou uma rede internacional de adoções ilegais para os seus membros. Foi o mês em que assistimos ao vivo um jovem atirar um sem-abrigo para dentro de um caixote do lixo, na Amadora. Em que tomámos conhecimento da triste notícia de três jovens que agrediram, gratuitamente, um sem-abrigo, no Funchal. Foi o mês em que descobrimos a história macabra de uma dirigente que roubava a crianças doentes para financiar os seus luxos pessoais. De facto, a história da Raríssimas é, tragicamente, uma história demasiado comum em Portugal. Talvez sintomática do que se passa no país, do nosso miserável fado: a história de co