Pálido de espanto
Um belíssimo texto do Duarte. Bem ao estilo do existencialismo. De resto, não há pergunta mais existencial do que essa, que todos nós, pelo menos uma vez na vida, já fizemos diante do espelho (ao olharmos e não nos reconhecermos): "quem és tu?" É essa pergunta que desconcerta Meursault, n'O estrangeiro e é a essa pergunta que Camus se refere quando afirma que um dia somos esbofeteados pelo absurdo. A pergunta: "quem és tu?" é, de facto, essa bofetada monumental que nos é dada pelo absurdo! https://www.jm-madeira.pt/cronicas/ver/654/A_menina_dancaf