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A mostrar mensagens de janeiro, 2019

Pálido de espanto

Um belíssimo texto do Duarte. Bem ao estilo do existencialismo. De resto, não há pergunta mais existencial do que essa, que todos nós, pelo menos uma vez na vida, já fizemos diante do espelho (ao olharmos e não nos reconhecermos): "quem és tu?" É essa pergunta que desconcerta Meursault, n'O estrangeiro e é a essa pergunta que Camus se refere quando afirma que um dia somos esbofeteados pelo absurdo. A pergunta: "quem és tu?" é, de facto, essa bofetada monumental que nos é dada pelo absurdo! https://www.jm-madeira.pt/cronicas/ver/654/A_menina_dancaf

TUDO À BORLA PARA TODOS OU UMA JUSTIÇA SOCIAL VICIADA Opinião | 24/01/2019

“A fim de tratar as pessoas igualitariamente, a sociedade deve dar atenção àqueles com menos dotes inatos e aos oriundos de posições sociais menos favoráveis. A ideia é de reparar o desvio das contingências na direção da igualdade”. “A distribuição natural não é justa nem injusta; nem é injusto que as pessoas nasçam numa posição particular da sociedade. Estes são, simplesmente, fatos naturais. O que é justo e injusto é o modo como as instituições lidam com esses fatos.” John Rawls, Uma teoria da justiça ​ ​Nas sociedades desenvolvidas, com sistemas de segurança social relativamente eficazes, assentes no sistema previdencial de natureza contributiva, a regra para a concessão de apoios sociais é a da progressividade (semelhante à da tributação). Quer isto dizer que o Estado apoia mais as famílias com menores rendimentos. Esta regra garante a redistribuição da riqueza, ajudando os mais pobres a terem acesso e bens e serviços que de outra forma estariam fora do seu alcanc

DE SÁ CARNEIRO OU A OPORTUNIDADE PARA REFLETIR SOBRE O QUE É O PSD Opinião | 27/12/2018 01:23

“O Personalismo é, ao mesmo tempo, filosofia, atitude perante a realidade e ação. Considera o ser humano como totalidade: todo ele corpo e todo ele espírito. Ainda mais, considera o homem na perspetiva da evolução: toda a história do universo desemboca no homem (...) Próprio ainda do Personalismo é afirmar a transcendência do homem. Ele não é apenas um elemento da natureza, um ser entre outros seres, mas é sujeito: dá nome às coisas e age sobre elas. Essa soberania que o homem exerce sobre as coisas tem, como resultado, a cultura em todos os seus aspetos. Grande é a contribuição do Personalismo, ainda hoje, no campo da liberdade, da comunicação, da compreensão e defesa da dignidade humana. Acentuo, sobretudo, a contribuição do Personalismo no campo da ética. Trata-se não apenas de uma ética de atos, mas de uma ética da pessoa. Para o Personalismo, não se trata apenas de colocar atos bons, mas sim de tornar a pessoa eticamente boa, ou seja, virtuosa, pois a boa árvore dá sempre