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A mostrar mensagens de abril, 2019

Sobre lideranças

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Miguel Filipe é o CEO de uma multinacional que emprega milhares de funcionários. É um dirigente que se empenha no exercício da sua profissão, dedicando à empresa 12, 14, 16 horas diárias. Frequentemente não pode gozar fins-de-semana porque tem de reunir com dirigentes locais, visitar filiais, reunir com os trabalhadores e participar em ações de formação e de team building. Sabe que os maiores ativos são os seus trabalhadores e por isso investe neles e nas boas relações humanas. No seu trabalho, fez-se rodear por uma equipa de administradores especialistas em cada um dos sectores de atividade da empresa, o que lhe permite dedicar-se à orientação geral e a atividades prospetivas. Confia na equipa que escolheu e por isso delega, sem necessidade de controlar todo o funcionamento da organização. Miguel Filipe é um homem casado, pai extremoso de duas crianças menores: uma com 3 e outra com 8 anos. Apesar do amor e carinho que dedica aos filhos, tem noção de que sofrem com as suas frequente

QUATRO PENSAMENTOS ANTES DO TRÍDUO PASCAL Opinião | 18/04/2019 08:09

I Já exerci diversas profissões e nunca fui sindicalizado. Foi uma opção que decorreu da consciência de que o movimento sindical estava capturado pelo PCP, via CGTP, e pelo PS, via UGT. Recentemente começaram a surgir diversas entidades sindicais, no espectro das lutas laborais, que não só não se deixaram capturar como ainda surpreendem essas próprias centrais sindicais. A esquerda não gosta, porque são movimentos “orgânicos” que lhes escapam. Não obstante, os trabalhadores parecem identificar-se mais com estas entidades, a crer na adesão às suas iniciativas. Deveríamos todos refletir um pouco sobre isto, porque as lutas sindicais e interclassistas podem estar a sofrer uma evolução relevante com repercussões futuras ainda imprevisíveis. Como deveríamos ainda refletir sobre a aparente incapacidade do governo de António Costa em lidar com as greves: foram os enfermeiros, são os professores, foram os estivadores e os funcionários da AutoEuropa e agora são os motoristas de subs