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A mostrar mensagens de outubro, 2019

HALLOWERN OU OS FANTASMAS NA POLÍTICA Opinião | 31/10/2019 08:50

Pela primeira vez, estamos em presença de uma sociedade que, longe de exaltar a observância dos preceitos superiores, faz deles um uso eufemístico e lança-os no descrédito, deprecia o ideal da abnegação mediante o estímulo sistemático à satisfação das aspirações imediatas, à paixão pelo ego, à felicidade intimista e materialista. As nossas sociedades tornaram inúteis todos os valores inerentes ao sacrifício (…). Gilles Lipovetsky No seu «O Crepúsculo do Dever», Gilles Lipovetsky apresenta-nos uma contemporaneidade marcada pelos valores individuais e hedonistas, onde os direitos se impõem aos deveres. É o que ele designa por “sociedade pós-moralista”, caracterizada por uma ética light , a exemplo de tudo o resto. Uma ética minimalista orientada para o prazer, individualista, indolor, subjetiva, que reverencia o imediato, mesmo que efémero e em constante obsolescência. Ante as anteriores éticas teocêntricas ou racionais, caracterizadas por valores transcendentes e universais, ei

AUTONOMIA: A FORÇA DA VONTADE! Opinião | 03/10/2019 08:11

A força não provém da capacidade física. Provém de uma vontade indomável Mahatma Ghandi Celebrou-se ontem o 150º aniversário do nascimento de Mahatma Ghandi. Daí a escolha de uma das suas citações que mais gosto. De facto, a força de cada um de nós e a força de um povo não tem origem no poder físico ou na capacidade bélica. Reside, antes de mais, na vontade inquebrantável, filha da crença e da convicção que pulsam no interior do coração humano. O ativista indiano sustentou toda a sua vida naquela afirmação. Feroz opositor ao colonialismo, teve como única arma a vontade absolutamente indomesticável de libertar a sua nação. Acreditava que o povo indiano tinha direito à autodeterminação e não deveria ser uma qualquer corte do outro lado do mundo a decidir o futuro da Índia. Estes são ensinamentos importantes, que nos legou Ghandi. E também nós, autonomistas madeirenses, somos herdeiros deles. Porque conhecemos bem o frémito que nos nasce na alma, o desejo irreprimível de libe