“ENTRE FALAR E FAZER HÁ MUITO QUE DIZER” Opinião | 12/03/2021 08:01
Recentemente, um amigo foi alvo da maledicência de um perfil falso, numa rede social. Há já algum tempo, o JM publicou um artigo sobre a existência de uma multiplicidade de perfis falsos que povoam as redes sociais, a blogosfera e as caixas de comentários dos órgãos de comunicação social. O caso do meu amigo (e de tantas outras vítimas) e a reportagem do JM revelam a realidade incontornável que foi a transposição para o meio virtual daquilo que é uma prática comum e secularmente enraizada na nossa sociedade: a maledicência. As TIC apenas vieram amplificar esta prática, porquanto permitem a intriga, a ofensa, a agressão, a calúnia e a difamação no absoluto e cobarde anonimato. Há quem atribua esta nova prática (maledicência anónima digital) a um certo condicionalismo a que a sociedade madeirense estará sujeita devido a séculos de canga (conforme imortalizada por Horário Bento de Gouveia) e à repressão de que foi alvo e que oprimiu o povo madeirense. Reconhecendo essa opressão, não vo