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Mude-se o povo! (JM, 15-11-24)

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    O povo madeirense, ao longo de quase 50 anos de autonomia, tem confiado o poder ao PSD-M. Os resultados estão à vista: deixámos de ser uma das regiões mais atrasadas e subdesenvolvidas da Europa e, hoje, temos qualidade de vida, desenvolvimento económico e um tecido social e empresarial robustos, impulsionados pela descentralização do poder e pela implementação de políticas adaptadas às especificidades regionais. A Autonomia foi de facto a grande conquista do povo madeirense e o PSD-M foi - e é! - o seu maior e melhor instrumento. Apesar da crise política que impediu a Região de ter um orçamento até cerca de meados deste ano, a verdade é que estamos com uma dinâmica económica vibrante, com taxa desemprego equivalente a 0% e diversos investimentos públicos no terreno, como a construção do novo hospital ou habitação social e a custos controlados. Ao nível social e económico, vivemos um período de tranquilidade, de estabilidade e de crescimento. Certo é que as várias oposições

Parabéns filha, pelo teu primeiro ano de vida! - 12-10-2011

Um. Um dia, Uma borboleta, Um beijo. Um. Um suspiro, Um sorriso, Uma orquídea, Um toque. Um. Uma deusa, Uma flor, Um carinho, Um mês. Um. Um caminho, Uma vida, Um pai, uma filha Um ano.

“Ódio à nossa casa”, por Arturo Pérez-Reverte - JM 18-10-2024

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    No passado dia 7, foi publicado no DN um artigo de opinião, do famoso escritor espanhol, que deveria merecer a nossa maior atenção e reflexão. Sem alarmismos, e reconhecendo que a Europa sempre foi um local de mestiçagem étnica e cultural, Arturo Pérez-Reverte chama a atenção para uma nova Europa que vai surgindo, que se caracteriza por ser uma miscelânea de culturas e comunidades estranhas umas às outras, sem interligação, sem diálogo intercultural e sem integração. Disclaimer: Artur Pérez-Reverte é um dos mais proeminentes escritores europeus da atualidade e um intelectual de referência. E está longe de ser um "perigoso fascista". Concorda que a imigração não pode nem deve ser travada, porque é inevitável e necessária. Por tudo isto, os seus alertas e reflexões devem ser levados muito a sério. De acordo com o autor, a civilização europeia pode vir a ser substituída por outra, assente em valores pouco democráticos, trazidos por comunidades que começam a assenta

Uma reflexão e uma nota - JM 20-09-2024

    Tanto é o que precisamos de lançar culpas a algo distante quando o que nos faltou foi a coragem de encarar o que esteve na nossa frente José Saramago, in O homem duplicado   I - Nós, portugueses, adoramos encontrar culpados para tudo, seja em situações pessoais, sociais ou políticas. Não discutimos as causas - nem interessa fazê-lo! -, nem as soluções para os problemas, ou a complexidade dos mesmos. Relevante é identificar um alvo contra o qual possamos dirigir as nossas frustrações, os nossos receios e até o nosso ódio. E se de um ponto de vista pessoal, atribuir a culpa a alguém é catártico e pode trazer algum alívio pontual – essencial para o nosso o nosso bem-estar emocional -, de um ponto de vista social e/ou político, haverá menos aspetos positivos. Aliás, atribuir culpas a figuras públicas e, muito concretamente, a decisores políticos, é tentar condicionar a sua ação, atirando-lhe para cima o odioso de uma situação em particular. Identificamos um culpado, um inim

14

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Hoje fazes 14 anos. E eu faço 14 anos de pai. És uma menina. Mas também já vais sendo uma mulher. Menina-mulher. Este foi o ano em que te (a)percebi assim. Que vislumbrei a adulta que virás a ser. És criança, mas chegaste àquela fase em que já posso falar contigo sobre todas as coisas da vida. E como suspeitava, ainda antes de nasceres, tens me ensinado tanto. E percebo que o lastro, que temos deixado ao longo destes anos, servem-te de guia para o regresso a casa. Porque mostras saber bem onde é o teu lar. O teu lugar seguro. Aquilo que importa! És uma companheira excepcional. A melhor companhia que posso ter. Sinto saudades de quando eras bebé, da tua meninice. Mas esta fase, em que me acompanhas nos nossos sunsets na Doca do Cavacas, não é menos feliz. Todos os dias, ao teu lado, são felizes. Hoje, deixo-te uma variação de um texto que escrevi em 2012. Amo um objeto. Amo uma pessoa. Amo duas pessoas. Amo dez pessoas. Amo um livro. Amo uma música. Amo um autor. Minto, amo dois, três,

A MADEIRA E A DIÁSPORA 27-07-2024

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A nossa Diáspora é o principal ativo madeirense no mundo. Na Região somos 260 mil, mas somos mais de 1,5 milhões de madeirenses e seus descendentes, que perpetuam a nossa identidade cultural, honram a nossa história e o nosso património. No XV Governo Regional, o grande objetivo para a Direção Regional, que irei assumir, é dar continuidade ao trabalho que tão bem foi desenvolvido pelo anterior Diretor Regional, Rui Abreu, cujo legado não será esquecido pelas nossas comunidades. É nossa ambição manter o contacto permanente com as comunidades madeirenses, promovendo o empoderamento assente na sua importância social, cultural, promocional e económica. As nossas gentes a viver no estrangeiro são mesmo o nosso maior ativo! A identidade cultural, de que essas comunidades são simultaneamente herdeiras e guardiães, assenta na preservação da língua, da cultura, das tradições e dos valores madeirenses, razões pelas quais pretendemos continuar a apoiar essas manifestações, bem como desenvolver po

Ignorância atrevida 23/08/2024 08:00

 Antes de mais, o mais importante: mando daqui o meu abraço solidário a todos os homens e mulheres que combateram e ainda combatem os fogos, aos líderes políticos que estiveram na linha da frente, coordenando os trabalhos, apoiando as populações e comunicando com a sociedade, e a todas as pessoas que, de uma maneira ou de outra, viram a sua vida afetada por esta tragédia! Certa vez, numa conversa acalorada, disse a um colega que não basta ler um livro para ser especialista numa determinada área. Por estes dias, dou por mim a pensar que há imensas pessoas que nem um livro leram e já se julgam “sábios em geral”. Uns autênticos renascentistas que dominam todos os assuntos, mesmo os mais complexos e que não se coíbem de debitar alarvidades, julgando parir pérolas cintilantes. Vem esta conversa a propósito dos inúmeros comentários que li, vi e ouvi sobre incêndios que, nos últimos dias, assolaram a nossa ilha. Ponto de ordem: não percebo nada de incêndios, de como os combater, nem de como s