Espécie de aforismo justificado
A propósito desta notícia.
O único limite à liberdade é o
dever!
Lembro-me de várias discussões que tive, aquando do debate público sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, de que a questão da adoção não se colocava, que o casamento não implicava essa possibilidade, blá, blá, blá...
Percebem porque é que não confio na bondade do progressismo de esquerda? Porque pressupõe uma moralidade descartável pronta-a-consumir, assente numa suposta liberdade individual que relativiza os valores e faz emergir uma ética "light", hedonista, sem compromisso e/ou responsabilidade, tendo como único valor categórico o direito individual ao prazer!
Percebem porque é que não confio na bondade do progressismo de esquerda? Porque pressupõe uma moralidade descartável pronta-a-consumir, assente numa suposta liberdade individual que relativiza os valores e faz emergir uma ética "light", hedonista, sem compromisso e/ou responsabilidade, tendo como único valor categórico o direito individual ao prazer!
Uma mulher que aceita a
implantação de óvulo de uma estranha fecundado por espermatozoide(s) de um estranho é ou não mãe do bebé que
nascerá daí a 9 meses?
Isto é o que acontece com as “barrigas
de aluguer”. Mas é, também, o que acontece com os casais inférteis que optam
por óvulos (de outros casais) já fecundados. Num caso temos uma maternidade assente
num conceito de corpo-objeto. Noutro, temos uma Mãe, com toda a carga
antropológica e ética milenar. Quais são as diferenças ontológicas e éticas entre
ambas?
O PS apresenta uma proposta de
lei que obriga ao Estado (ou seja, todos nós) a pagar a a fertilização in vitro
de mulheres férteis, apenas por sua decisão e porque não querem engravidar
seguindo a via para nós construída pela natureza.
É legítimo termos todos de pagar
os caprichos dos outros?
Comentários
Enviar um comentário