O QUE QUEREM OS MADEIRENSES JM_07_03_25
Miguel Albuquerque foi eleito presidente do Governo Regional
há quase 10 anos, num período marcado por um rigoroso programa de ajustamento
financeiro, com medidas difíceis para famílias e empresas. Ainda assim,
conseguiu reduzir a dívida pública — hoje mais baixa do que a de Portugal e da
União Europeia — e impulsionar o crescimento económico, com destaque para o
turismo e para as tecnologias. A economia regional está mais robusta do que
nunca.
O setor tecnológico, por exemplo, viu o número de empresas
triplicar, de 200 em 2016 para cerca de 600 em 2024, criando emprego
qualificado e um volume de negócios comparável ao do turismo. Paralelamente, a
redução da dívida e a obtenção de superávits orçamentais permitiram
continuar a investir em infraestruturas, incluindo o novo Hospital Universitário
da Madeira, atualmente a maior obra pública em execução no país. Hoje, a taxa
de desemprego está em mínimos históricos.
Na educação, tantas vezes maltratada e ignorada, fez-se uma
pequena revolução. A taxa de abandono precoce diminuiu significativamente,
passando de 28,2%, em 2013, para 8,6%, em 2024. As taxas de escolaridade no
ensino básico e secundário aumentaram. Foram introduzidas inovações
tecnológicas e pedagógicas, com a introdução efetiva das tecnologias de
informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem, nomeadamente
através da adoção de manuais digitais, salas do futuro e quadros interativos.
Nesta área, foram também feitas experiências com robótica, gamificação e
utilização de inteligência artificial, em projetos absolutamente pioneiros.
Sim, é verdade, às vezes somos mesmo os primeiros e fazemos melhor e não há que
ter vergonha de o assumir.
Atualmente, decorre o maior programa de habitação da Região,
abrangendo construção de habitação social e a custos controlados, apoio ao
arrendamento e à aquisição de imóveis, além do Programa de Renda Reduzida e
incentivos para reabilitação.
A estabilidade política, garantida pela maioria absoluta em
2015 e depois pela aliança com o CDS entre 2019 e 2023, permitiu um forte
investimento público e privado. Isso gerou mais emprego e inovação, fortaleceu
a saúde e a educação, aumentou a proteção social e reduziu impostos, garantindo
mais rendimento disponível para as famílias. A escola pública foi valorizada
sem prejuízo para o ensino privado e o Serviço Regional de Saúde foi defendido.
Essa estabilidade trouxe paz social, prosperidade e desenvolvimento.
Em 2023, os madeirenses renovaram a confiança em Miguel
Albuquerque, mas o resultado eleitoral indicou também uma vontade de
entendimentos pluripartidários. O PSD-M respondeu, integrando o PAN, que na
Madeira se posiciona como um partido de causas.
E então veio 2024, o nosso annus horribilis. Duas
operações judiciais baseadas em denúncias anónimas e (alguns) processos
questionáveis levaram à queda de dois governos regionais, numa judicialização
da política que minou a confiança nas instituições democráticas. Por isso, cá
estamos outra vez, em novas eleições, fruto de uma instabilidade política
artificial, sem correspondência à realidade ou nos indicadores de crescimento e
progresso. Trata-se de uma crise fictícia, alimentada por narrativas
populistas, mas que, apesar de virtual, tem efeitos reais e prejudiciais na
vida das famílias e das empresas.
Por isso, no dia 23 de março, a escolha dos madeirenses é
clara. Podemos prolongar este ciclo de instabilidade, dando força a partidos
populistas e demagógicos como o Chega ou o JPP, ou optar pelo caminho que há
quase 50 anos tem garantido o nosso desenvolvimento, o nosso progresso e o
nosso bem-estar: votar PSD-M. Apenas este partido pode assegurar a estabilidade
necessária para que a Madeira continue a avançar, sem crises artificiais que,
embora fabricadas, afetam diretamente a vida de todos os madeirenses. Agora, a
escolha é sua. E o futuro da sua família está nas suas mãos.
Pense bem. Escolha melhor.
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