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Bum-bum!
Bum-bum!
Bum-bum!
Até hoje, apenas te reconheço esta voz. Este som que te faz vida, que assinala a tua presença, que me garante que não és simples memória de um sonho. Pelo som que nos concedes, não é, ainda, possível, identificar qualquer reacção tua, qualquer sentimento, qualquer desejo. E, no entanto, falamos…
Estabelecemos, já, longos diálogos, como promessa do que há-de vir, sobre a Vida e sobre o Amor. Já estabelecemos um elo inquebrável, que não se reduz a qualquer exoterismo ou misticismo oco. Já me demonstraste que és, porque existes, não como essência, mas como presença no plano da existência. Não leste Sartre, não leste de Beauvoir, não leste Camus, mas já te instituíste. Uma existencialista que me saíste, tu!
Bum-bum!
Bum-bum!
Bum-bum!
Com a tua atitude assertiva, o teu carácter vincado, demarcas já o teu espaço. Uma General de 400 gramas, do tamanho da minha mão – mas é uma mão grande, dizes-me sorridente e já me condenando à veneração a uma deusa pagã!
Bum-bum!
Bum-bum!
Bum-bum!
O som que emite o teu coraçãozito acelerado é Wagner nos meus ouvidos. Não há melodia mais doce, momento mais ansiosamente (a)guardado. Insinuas-te dessa forma melíflua e tornas-me teu cativo.
Bum-bum!
Bum-bum!
Bum-bum!
Derrida estava enganado: não é necessário timpanizar a filosofia, mas antes filosofar os tímpanos, para que possamos ouvir convenientemente aquilo que realmente importa e que a filosofia sempre perseguiu: o sentido da vida!
Bum-bum!
Bum-bum!
Bum-bum!
Marca o ritmo da tua aproximação: compassado, devagar mas seguro. É o timbre dessa pequena nave que te acolhe e que te transporta pelo espaço e pelo tempo.
Sei bem que gostas do teu mundo uterino. Que te assusta o desconhecido. Mas, pequenina, preciso que me ensines tudo sobre a vida. Preciso que faças de mim teu herói. Precise que me faças nascer como pai!
Bum-bum!
Bum-bum!
Até hoje, apenas te reconheço esta voz. Este som que te faz vida, que assinala a tua presença, que me garante que não és simples memória de um sonho. Pelo som que nos concedes, não é, ainda, possível, identificar qualquer reacção tua, qualquer sentimento, qualquer desejo. E, no entanto, falamos…
Estabelecemos, já, longos diálogos, como promessa do que há-de vir, sobre a Vida e sobre o Amor. Já estabelecemos um elo inquebrável, que não se reduz a qualquer exoterismo ou misticismo oco. Já me demonstraste que és, porque existes, não como essência, mas como presença no plano da existência. Não leste Sartre, não leste de Beauvoir, não leste Camus, mas já te instituíste. Uma existencialista que me saíste, tu!
Bum-bum!
Bum-bum!
Bum-bum!
Com a tua atitude assertiva, o teu carácter vincado, demarcas já o teu espaço. Uma General de 400 gramas, do tamanho da minha mão – mas é uma mão grande, dizes-me sorridente e já me condenando à veneração a uma deusa pagã!
Bum-bum!
Bum-bum!
Bum-bum!
O som que emite o teu coraçãozito acelerado é Wagner nos meus ouvidos. Não há melodia mais doce, momento mais ansiosamente (a)guardado. Insinuas-te dessa forma melíflua e tornas-me teu cativo.
Bum-bum!
Bum-bum!
Bum-bum!
Derrida estava enganado: não é necessário timpanizar a filosofia, mas antes filosofar os tímpanos, para que possamos ouvir convenientemente aquilo que realmente importa e que a filosofia sempre perseguiu: o sentido da vida!
Bum-bum!
Bum-bum!
Bum-bum!
Marca o ritmo da tua aproximação: compassado, devagar mas seguro. É o timbre dessa pequena nave que te acolhe e que te transporta pelo espaço e pelo tempo.
Sei bem que gostas do teu mundo uterino. Que te assusta o desconhecido. Mas, pequenina, preciso que me ensines tudo sobre a vida. Preciso que faças de mim teu herói. Precise que me faças nascer como pai!
Bolas... Comoveste-me! Não sabia... Parabéns!!! Agora vais ter que comprar a caçadeira para andares atrás da Bia daqui a uns anitos e garanto-te, meu amigo, que os anos passam a correr! Felicidades! SSFranco
ResponderEliminarMaravilhoso!
ResponderEliminarParabéns papá!Aproveita ao máximo este momento lindo!
Lindo, Sancho.
ResponderEliminarParabéns.
Muitos parabéns Sancho! Grande abraço...
ResponderEliminarVai ser mimada, já se está a ver. Beijinho para os três.
ResponderEliminarObrigado, amig@s.
ResponderEliminarWoab: de mim, só não terá os mimos que eu não lhe puder dar...
Quanto a Derrida, deixa que a C. e eu fazemos a apresentação à Beatriz. Tenho medo dos teus traumas...
ResponderEliminarEste blog, (a)parece uma espécie de album fotográfico em prosa de uma Beatriz que (se sair aos pais) terá pressa de nascer para descansar depois nos seus braços embalada por todo esse amor ... Recomendo a rápida oferta à criancinha de um gazino para a proteger de toda a baba "mapaternal" que se anuncia :) Parabéns à Beatriz pela escolha dos progenitores!
ResponderEliminarJools, obrigado, mas a Beatriz é que nos afortunou.
ResponderEliminarWoab, da pluralidade, que como sabes ela beneficiará, far-se-á mulher. E conhecerá Derrida e o seu oposto.