Porque não te oiço

A tua existência impôs-se-nos. Não há mundo sem Beatriz (terá alguma vez havido?) e por isso, quando não te oiço, desespero! Sim, é natural que nem sempre "espulangues", com essa vivacidade que nos enternece e nos faz, também, sentir vivos. Mas, Beatriz, qualquer ausência tua "neantiza"-nos, elimina essa possibilidade de ser(mos), que nos é dada pela tua aparência. Porque és, fazes de nós ser, conferes-nos essa qualidade. E o drama da nossa existência já é a abstinência de ti.
Tenho saudades de te ouvir. No fundo, tenho saudades de te ver nascer...

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