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A mostrar mensagens de outubro, 2024

Parabéns filha, pelo teu primeiro ano de vida! - 12-10-2011

Um. Um dia, Uma borboleta, Um beijo. Um. Um suspiro, Um sorriso, Uma orquídea, Um toque. Um. Uma deusa, Uma flor, Um carinho, Um mês. Um. Um caminho, Uma vida, Um pai, uma filha Um ano.

“Ódio à nossa casa”, por Arturo Pérez-Reverte - JM 18-10-2024

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    No passado dia 7, foi publicado no DN um artigo de opinião, do famoso escritor espanhol, que deveria merecer a nossa maior atenção e reflexão. Sem alarmismos, e reconhecendo que a Europa sempre foi um local de mestiçagem étnica e cultural, Arturo Pérez-Reverte chama a atenção para uma nova Europa que vai surgindo, que se caracteriza por ser uma miscelânea de culturas e comunidades estranhas umas às outras, sem interligação, sem diálogo intercultural e sem integração. Disclaimer: Artur Pérez-Reverte é um dos mais proeminentes escritores europeus da atualidade e um intelectual de referência. E está longe de ser um "perigoso fascista". Concorda que a imigração não pode nem deve ser travada, porque é inevitável e necessária. Por tudo isto, os seus alertas e reflexões devem ser levados muito a sério. De acordo com o autor, a civilização europeia pode vir a ser substituída por outra, assente em valores pouco democráticos, trazidos por comunidades que começam a assenta

Uma reflexão e uma nota - JM 20-09-2024

    Tanto é o que precisamos de lançar culpas a algo distante quando o que nos faltou foi a coragem de encarar o que esteve na nossa frente José Saramago, in O homem duplicado   I - Nós, portugueses, adoramos encontrar culpados para tudo, seja em situações pessoais, sociais ou políticas. Não discutimos as causas - nem interessa fazê-lo! -, nem as soluções para os problemas, ou a complexidade dos mesmos. Relevante é identificar um alvo contra o qual possamos dirigir as nossas frustrações, os nossos receios e até o nosso ódio. E se de um ponto de vista pessoal, atribuir a culpa a alguém é catártico e pode trazer algum alívio pontual – essencial para o nosso o nosso bem-estar emocional -, de um ponto de vista social e/ou político, haverá menos aspetos positivos. Aliás, atribuir culpas a figuras públicas e, muito concretamente, a decisores políticos, é tentar condicionar a sua ação, atirando-lhe para cima o odioso de uma situação em particular. Identificamos um culpado, um inim

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Hoje fazes 14 anos. E eu faço 14 anos de pai. És uma menina. Mas também já vais sendo uma mulher. Menina-mulher. Este foi o ano em que te (a)percebi assim. Que vislumbrei a adulta que virás a ser. És criança, mas chegaste àquela fase em que já posso falar contigo sobre todas as coisas da vida. E como suspeitava, ainda antes de nasceres, tens me ensinado tanto. E percebo que o lastro, que temos deixado ao longo destes anos, servem-te de guia para o regresso a casa. Porque mostras saber bem onde é o teu lar. O teu lugar seguro. Aquilo que importa! És uma companheira excepcional. A melhor companhia que posso ter. Sinto saudades de quando eras bebé, da tua meninice. Mas esta fase, em que me acompanhas nos nossos sunsets na Doca do Cavacas, não é menos feliz. Todos os dias, ao teu lado, são felizes. Hoje, deixo-te uma variação de um texto que escrevi em 2012. Amo um objeto. Amo uma pessoa. Amo duas pessoas. Amo dez pessoas. Amo um livro. Amo uma música. Amo um autor. Minto, amo dois, três,