PSD-M, o partido do acolhimento!


Durante anos, os governos do PSD-M Madeira foram acusados de visitarem demasiado as nossas comunidades na Diáspora. Era dinheiro mal gasto, dizia a oposição em coro, sem reconhecer o verdadeiro valor dessas comunidades. Os governos do PSD-M – bem! – mantiveram sempre firme essa ligação.
Miguel Albuquerque foi um fiel herdeiro desse legado de décadas e reforçou a proximidade e o apoio às comunidades. Fruto de uma infeliz contingência, foi durante o seu Governo que se assistiu ao maior êxodo da Venezuela, tendo havido um regresso massivo à Madeira. As estimativas atuais apontam para cerca de 8000 pessoas regressadas nos últimos 4 anos. Miguel Albuquerque não vacilou, não tergiversou, não transigiu: assumiu desde a primeira hora que receberíamos de braços abertos os madeirenses e seus descendentes que regressavam. Foi esta a atitude corajosa, clara, sem hesitações que assumiu. E orientou o seu Governo para que de forma holística e estruturada contribuísse para o sucesso da integração, promovendo políticas, agilizando procedimentos, encontrando soluções legislativas, negociando e cooperando com todos aqueles que pudessem colaborar para uma integração tão tranquila quanto possível.
Este é o seu legado destes últimos 4 anos, que ficará para a história. Talvez nunca tenhamos assistido a uma migração tão intensa, no passado. Talvez nunca tenhamos recebido tantas pessoas em tão pouco tempo. E ainda assim, tudo isto tem sido feito sem tensões sociais, sem prejuízos para os que cá estavam, sem constrangimentos para a administração pública regional. Tem sido possível encontrar soluções criativas, com base em princípios como a equidade, a igualdade e a legalidade. Ninguém fica para trás e todos são tratados com equidade! Isto só foi possível, porque o Governo de Miguel Albuquerque, o Governo do PSD-M, assumiu o acolhimento da comunidade luso-venezuelana como um desiderato regional.
Porque Albuquerque é conhecedor e reconhecido às comunidades madeirenses, ao nível partidário, criou um núcleo de emigrantes no seio do PSD-M, constituído por jovens que, assumindo a Região como sua, querem também participar ativamente na vida pública e política. Que querem gerar reflexão, que querem contribuir com soluções não apenas para as comunidades originárias, mas para todos os madeirenses. E porque era necessário materializar, colocou três luso-descendentes nas listas às eleições legislativas regionais. Porque quer dar voz a todas as sensibilidades, porque quer que a sociedade madeirense esteja verdadeiramente representada na Assembleia Legislativa Regional.
Bem, se este não é o líder da integração, se este não é governo da hospitalidade e amparo, se este não é o partido do acolhimento, não sei qual será!


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