Este blog nasceu como forma de registar o que sentia pela minha filha por vir. Deixei de escrever no dia em que ela nasceu. Recomeço agora, porque quero que ela leia tudo aquilo que eu não lhe disse!
Da hipocrisia
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grandes virtudes universais e fingir que não vemos os atropelos perpetrados
debaixo do nosso olhar!
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Filha, é assim: em momentos de tragédia na tua vida, jogas uma carta de cada vez. Os trunfos são os últimos. Quando já não tens mais trunfos, ou venceste ou foste derrotada. Se for esse o caso, aceita a derrota e segue para outra batalha. Porque não serve de nada continuar uma batalha perdida! Há outras a vencer. Há muitas outras em que podes sair vencedora, sem que te tenhas de empenhar tanto e sem tanto custo. Sem que isso te exija uma vida. Sem que isso anule quem és. Os cadáveres que deixares para trás, serão fantasmas que não são teus. Apenas serás responsável pelas vidas com as quais te irás deparar no futuro. É com essas que te deves preocupar, porque essas serão as almas que podes mudar. Que podes salvar. Que serão relevantes. Não renegues o passado. Mas não deixes que te determinem o teu futuro.
A pior das loucuras é, sem dúvida, pretender ser sensato num mundo de doidos. 1 - António Costa escancarou as portas de São Bento a um amigo e permitiu que todo o seu governo fosse permeável a este lobista-mor. O amigo, lembre-se, também foi intermediário “informal” (?!) do primeiro-ministro (PM) em vários negócios do Estado. No governo socialista, o que o lobista dizia, era lei. O ainda PM também entendeu nomear, para seu chefe de gabinete, um militante socialista de passado duvidoso, igualmente experiente na arte do lobismo, que escondia, em livros e caixas espalhadas pelo Gabinete, 70 e tal mil euros em notas. Por fim, o PM segurou João Galamba contra toda a prudência e contra o desejo do Presidente da República e ainda teve a desplante de o colocar a fechar o debate do Orçamento, numa clara afronta e provocação gratuitas a Marcelo Rebelo de Sousa. Agora, António Costa culpa o Ministério Público e o Presidente pela crise que ele, o seu Governo e o PS provocaram. “C
Amo uma ideia. Amo um objeto. Amo uma pessoa. Amo duas pessoas. Amo dez pessoas. Amo um livro. Amo uma música. Amo um autor. Minto, amo dois, três, cinco autores. Amo a Clarice, o Philip, o Albert, o Fiodor, o Umberto. Amo os russos e os americanos. Amo os existencialistas e os niilistas. Amo Deus. Não amo a ausência. E o tempo para amar não se compra. Não se compara. Amo a alma e o corpo (mas se conheço o corpo, como posso conhecer a alma?). Não se pode amar sem corpo. Sem corpos. Para haver amor, é sempre necessário haver mais do que eu. E eu sou apenas uma ideia de mim próprio. Tu, quem és? O que és? O Homem-lento não tem razão: não se pode amar por dois. Um nunca ama tanto. Eu, certamente, não amo. E não sou um homem rápido. Porque amar é cuidar. E cuida-se sendo-se cuidado e sendo-se cuidadoso. Uma relação amorosa é apenas real quando os envolvidos olham da mesma forma para o que lhes está entre as mãos. Porque duas mãos não são suficientes para guardar o segredo. São n
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